Nesta minha caminhada, durante o curso Formação Continuada de Professores em Tecnologias de Informação e Comunicação Acessíveis, aprendi inúmeras lições tanto para minha vida profissional quanto para a pessoal. As atividades do curso me possibilitaram conhecer e interagir com outras pessoas; possibilitou o conhecimento teórico sobre o assunto; rever conceitos e alçar novos horizontes. Das atividades realizadas saliento o software Dasher (uma interface de entrada para texto que utiliza algum dispositivo complementar quando o teclado não pode ser usado de maneira convencional ). A atividade proposta me fez perceber o quão é grande minha limitações. Passei em torno de uma hora ou mais para poder escrever uma pequena frase, cheguei até pensar em desistir da atividade e usar o teclado, mas com perseverança e muita luta consegui realizá-la. Fazendo correlação com a Dasher, encontrei uma maior dificuldade no programa Dosvox (dispositivo que faz leitura da tela) devido ao fato de não poder enxergar, me causava uma angústia e uma sensação de impotência, talvez seja porque a visão seja um dos sentidos mais utizados por nós. Já na atividade com o Dasher, foi difícil sua realização, mas podia me utilizar da visão. Me senti muito desconfortável! As pessoas que possuem limitações seja parcial ou completa, são realmente vencedoras, porque devem se usufruir desta tecnologia com mais facilidade, tenho um exemplo na família: um primo que ficou cego, ele reaprendeu a ler e escrever assim como utilizar as tecnologias, eu particularmente o admiro pelo sua história de vida e sua caminhada agora como PNEEs, agora entendendo um pouco melhor estas tecnologias posso concluir esta experiência dizendo: os desafios são postos a nossa frente temos duas opções: seguimos ou simplesmente desistimos. O mais gostoso não é a certeza que cumpriste a tarefa e sim percorrer o caminho dificultoso, andar sobre o desconhecido, pois o êxito já está na esperança de dar o primeiro passo. Deficientes, somos todos nós!
Seguidores
"O mais gostoso não é a certeza que cumpriste a tarefa e sim percorrer o caminho dificultoso, andar sobre o desconhecido, pois o êxito já está na esperança de dar o primeiro passo". (Mari Rocha)
Sugestões de Bibiografias
FREIRE, Fernanda M. P. Educação Especial e recursos da informática: superando antigas dicotomias. Biblioteca Virtual, Artigos e Textos, PROACESSO. Revista de Educação e Informática.Secretaria de Estado da Educação. São Paulo. n.15, Dezembro, 2001. ALMEIDA, M.E.B.T.M.P. Informática e Educação:diretrizes para uma formação reflexiva de professores. 1996. 195 f. Dissertação (Mestrado em Educação) Pontifícia Universidade Católica,São Paulo, 1996. ALMEIDA, M.E. Pro-info: Informática e formação de professores. Brasília: Ministério da Educação, SED, 2000, 2v. ________, Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial. Brasília: MEC/Seesp, 1994. CAPOVILLA, Fernando C. Pesquisa e desenvolvimento de novos recursos tecnológicos para educação especial: boas novas para pesquisadores, clínicos, professores, pais e alunos. Boletim Educação/ UNESP COLL, César. Desenvolvimento psicológico e educação: transtornos do desenvolvimento e necessidades especiais. 2 ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2004. CARVALHO, Rosita Edler. Removendo barreiras para a aprendizagem. 4 ed. Porto Alegre: Mediação, 2004. LOPES, Maura Corcini. DAI'Igna, Maria Cláudia. In/exclusão: nas tramas da escola. Canoas: editora ULBRA, 2007.
Sou professora das séries iniciais, tenho 25 anos sou formada em Pedagogia e Especialista em Psicopedagogia Institucional. Trabalho na Escola Municipal de Ensino Fundamental Dr. Vieira da Cunha situada no 5º distrito do município de Piratini (zona rural). Adoro minha profissão! Acho tudo de booommmmmmm ensinar e aprender!!!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário